sexta-feira, 29 de novembro de 2013

A Época de Ouro do Rock Nacional




Ao acompanhar uma entrevista, em tom de desabafo, de Dado Villa-Lobos, ex guitarrista da Legião Urbana (confira AQUI), constatei que a era de ouro do nosso rock passou; e não há sinais de que isso mudará em curto ou médio prazo.




  Oriundo de uma época fantástica do rock brazuca, ele tem sabedoria e bagagem de sobra pra criticar o sistema.

  Mas após sua entrevista, me bateu um saudosismo...E não é pra menos. Havia várias bandas que faziam a cabeça da molecada dos anos 80. Uma geração que revelou inúmeros talentos e marcou a história da nossa música. 




                             (a banda que praticamente iniciou o movimento do rock dos anos 80)

  ANOS 80 -

  O movimento começou no Circo Voador no Rio e se espalhou. Acabou se alastrando pelo país inteiro e nos brindou com bandas fantásticas e composições que marcaram o cenário musical.





Com a irreverência da Blitz pode-se dizer que esse ciclo foi, oficialmente, iniciado. Era o momento certo com as condições apropriadas. E não há hora melhor quando um roqueiro está determinado e "com fome", ou seja com gana e vontade de mostrar seu trabalho. Lobão era o batera e foi quem deu nome à banda. Não permaneceu por discordância com os rumos do grupo, mas já havia feito parte da fundação da Blitz.







 Evandro Mesquita, Fernanda Abreu e cia. não despontaram sozinhos. Capitaneados por Cazuza, o Barão Vermelho tinha um estilo único e a voz inconfundível de um cantor fadado a se tornar maior que a própria banda. A irreverência da Blitz tinha companhia, porém mais apimentada.




  A tríade que começou no Circo tinha ainda o grupo Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, cujo o casal Paula Toller e Leoni eram os principais compositores. Dividiram os vocais muitas vezes e a mesma casa. Mas tudo foi por água abaixo, quando não conseguiram mais separar a vida profissional da sentimental. Leoni foi convidado a se retirar, Paula tocou a vida, então de namorado novo (Herbert Vianna) e a banda passou a se chamar apenas Kid Abelha. Continuaram a colecionar hits nas paradas de sucesso, mas suas composições já não eram as mesmas sem o antigo baixista. Ainda assim, a banda marcou seu nome no movimento.








Antes de ser baterista da Blitz e de ter sua banda própria, Lobão teve, com Ritchie e Lulu Santos, além do ex tecladista do Yes, Patrick Moraz, a banda Vimana, que teve dois discos apenas. Após a tumultuada separação os três saíram em carreira solo.

 Com os Ronaldos, João Luis (o Lobão) conseguiu se firmar como um compositor tremendamente politizado e crítico. Arranjou desafetos, principalmente entre políticos (a música "O Eleito", feita para Sarney e "Presidente Mauricinho" para Collor, dão uma noção do tamanho de sua indignação). Brigou muito com a indústria fonográfica, mostrando que era irascível até na hora de lutar pelo direito de compor e divulgar, sem as amarras do jabá. Mas só não o chame de roqueiro hoje em dia. Ele recusa o rótulo e o passado musical. Lobão se tornou representante da direita mais reacionária do país e um colunista da Revista Veja. Fundo do poço pra qualquer um com o mínimo de ética profissional.





  Com uma parceria de sucesso com Nelson Motta, Lulu Santos conseguiu conquistar o público. Mas com "Tempos Modernos" e "Como uma Onda", seu nome ficou marcado definitivamente na história do pop/rock dos anos 80. Seu estilo era diferenciado e sabia escolher músicos e arranjos que caíam no gosto do público. 

Ele sempre quis fazer um pop com a cara do Brasil, mais distanciado do gênero britânico, tão em voga nos anos 80. E foi bem sucedido. Sucesso após sucesso, Lulu ganhava uma legião de fãs e suas composições ganhavam as paradas musicais. O estilo nem de longe lembrava sua primeira banda, o Vimana, que contava com Lobão e Ritchie.






 Os integrantes dos Paralamas do Sucesso, apesar de crescerem no Rio de Janeiro fizeram carreira em Brasília, onde conheceram Legião e Plebe Rude, bandas politizadas e que ajudaram a fomentar o rock brazuca.

  Primeira banda a mesclar rock com Ska jamaicano,  o grupo liderado por Herbert Vianna conseguiu ser sucesso de público e crítica, com composições que iam de crítica social a sons que bebiam na fonte da MPB. Assim como Barão e Blitz, o trio foi um sucesso na 1ª edição do Rock in Rio, em 1985.






Léo Jaime iniciou a carreira no grupo de rockabilly João Penca e seus Miquinhos Amestrados e em seu primeiro disco solo (Phodas 'C') de 1983 mostrava logo de cara músicas com letras sacanas (Sônia) e com  inspirações na Jovem Guarda.

  Seu segundo disco (Sessão da Tarde) teve uma dedicatória dele para seu ídolo Erasmo Carlos, o Tremendão.

  Refém de seus próprios sucessos da década (e não foram poucos), Léo teve dificuldade em permanecer na mídia e, conseguinte nas rádios. Tal qual Lobão, os maganos da gravadoras só queriam lançar coletâneas dos sucessos passados, limitando a criatividade do cantor.

  Além de compor trilhas sonoras para o cinema tupiniquim, como Rock Estrela e As 7 Vampiras, se aventurou pela crônica esportiva e pelas novelas.




 Para comprovar que o rock não tinha limites territoriais (indo além de Brasília, Rio e São Paulo), a banda baiana do Camisa de Vênus era a essência do puro rock. Sem muitos acordes diferentes, com um teor corrosivo em suas composições e um sucesso abre-alas como "Bete Morreu" tínhamos uma prova de que o grupo tinha vindo pra ficar --além do nome da banda, incomum e proibido para a época, que recebeu censura interna da Som Livre que lhes ofereceu um contrato, desde que mudassem o nome e incluíssem mais 'MPB' nas composições. Como bom roqueiro, Marcelo Nova, vocalista, mandou os caras às favas, conseguindo manter a independência e seguir em frente com a carreira, sem ter que abdicar de seus princípios.

  Ainda nos anos 80, depois da dissolução da banda, após gravar o disco que seria o mais censurado da história ("Viva", inteiramente gravado no Caiçara Hall, em Santos e o derradeiro "Duplo Sentido"), Nova se uniu ao seu ídolo de adolescência Raul Seixas, e fizeram "A Panela do Diabo", ótimo disco, que acabou sendo a despedida de Seixas, que viria a falecer em agosto de 1989.






  Conhecidos no início de carreira como "Titãs do Iê-Iê-Iê", a banda passou a chamar apenas Titãs e deu uma guinada para o punk, após seu primeiro disco homônimo.

  Mas foi com seu 3º disco "Cabeça Dinossauro" que o grupo ascendeu ao panteão das bandas clássicas brasileiras. Emplacando sucesso após sucesso, serviu também para mostrar ao mundo quem eram os integrantes. Críticas pesadas contra a violência ("Polícia" e "Estado Violência"), a música libertadora de Arnaldo Antunes e Nando Reis, "Igreja", onde eles se reservavam no direito de expressar religião alguma, até as críticas sociais como "Homem primata" e Família".

  Na sequência emplacaram mais dois discos antológicos (além de um ao vivo, gravado no Festival de Montreaux), "Jesus não tem Dentes no País dos Banguelas" e "Oblésq Blom". Era a consolidação de uma banda tão questionada no começo de carreira.

  Com a saída de Arnaldo Antunes, a morte de Marcelo Fromer, a  desistência de Charles Gavin e a  'expulsão' de Nando Reis, os Titãs pareciam uma outra banda e perderam a identidade, mas seus primeiros discos ainda são preciosidades na história do rock tupiniquim.



  O Ultraje a Rigor conseguiu uma façanha nos anos 80: do disco de estréia, com 11 músicas, conseguiu emplacar 10 nas paradas de sucesso. Um recorde absoluto. E não era para menos. Esse disco que foi uma compilação de compactos do início da carreira, mais algumas inéditas, deu um lugar de honra para o Ultraje no cenário nacional.

  A banda teve sua formação mudada várias vezes, mas o vocalista Roger Rocha Moreira é o único a permanecer desde a origem. Roger também sofre com comparações inglórias, por causa do disco de estréia, já que nunca mais conseguiu realizar nada tão criativo ou emplacar a banda no topo como fizera antes. Hoje o grupo foi reduzido a banda de apoio do programa do Danilo Gentili. Uma pena.



A Plebe Rude talvez seja a banda mais politizada do cenário musical brasileiro. Bebendo na fonte do punk inglês, a Plebe iniciou com a Turma da Colina, onde conheceram os Paralamas (que teve no vocalista Herbert Vianna, produtor de seus dois discos) e Aborto Elétrico, que originaria depois Capital Inicial e Legião.

  Mesmo abordando temas espinhosos, ainda mais pra época (como "Minha Renda", onde massacrava a indústria fonográfica e "Até Quando Esperar"), o grupo conseguiu frequentar as paradas de sucesso, os programas de rádio e até de TV.








O grupo Ira! se destacou no cenário underground paulistano. Com um guitarrista experiente que passou por várias bandas (Ultraje, Smack, Voluntários da Pátria, as Mercenárias), Escandurra era o motor da banda e o principal compositor e arranjador. E tinha com o vocalista Nasi uma sintonia perfeita. O maior hit, ainda sem tocar em rádios era a polêmica "Pobre Paulista", considerada por muitos como preconceituosa.

  Com a canção "Núcleo Base" a banda conquistava espaço nas emissoras (rádio e TV) e se credenciava para vôos mais altos. E mostrava as fortes influências do punk britânico, em especial The Clash.

  Isso possibilitou aos integrantes produzirem o melhor disco deles até hoje: "Vivendo e não Aprendendo", chegando, inclusive, a emplacar um tema de abertura de novela.





Criada a partir da separação do grupo Aborto Elétrico ( de um lado criou-se a Legião e de outro o Capital), a banda Capital Inicial conseguiu manter a atmosfera do rock brasiliense em seus primeiros discos.

  Dinho Ouro-Preto era o vocalista ideal pra banda e suas composições arregimentavam uma enorme quantidade de fãs.

  Os integrantes conseguiram de desvencilhar da imagem do Aborto e seguiram cadência própria na história do rock.





 Vinha do Rio Grande do Sul mais uma agradável surpresa do cenário roqueiro dos anos 80. Os Engenheiros do Hawaii mostravam composições bem criativas, uma mescla de rock com Ska e sonoridade inovadora. Humberto Gessinger despontava como um compositor/poeta do nosso rock, imagem consolidada em seus discos seguintes.







Banda que melhor soube unir o pop e o rock na época, o R.P.M. despontou como um furacão na música brasileira. Paulo Ricardo, baixista, vocalista e co-autor de inúmeras músicas era o catalisador do grupo. Atraía atenções da mídia que o via como um sex symbol, imagem que ele soube explorar como ninguém. Luiz Schiavon, talvez o melhor tecladista dos anos 80 e também co-autor das composições. A banda tinha tudo para ter vida longa, mas a velha máxima "sexo, drogas e rock and roll" os atingiu em cheio e o fim precoce foi inevitável. Mas o nome da banda já estava entre as grandes da década.







E por último, e não menos importante, a banda que sintetizou o que simbolizava o rock brasileiro dos anos 80 e a que teve a trajetória mais bem sucedida de todas: a Legião Urbana. Tudo isso por suas composições primorosas, sonoridade que cativava quem as ouvia, e o talento inigualável de Renato Russo. Um poeta legítimo e contestador por natureza, que arregimentava uma infinidade de fãs, Brasil afora. Após sua morte em agosto de 1996, a nossa música ficou mais pobre e a perda foi irreparável. Após sua partida, nosso rock nunca mais foi o mesmo.

  O rock brasileiro dos anos 80 até hoje não tem comparações, nem antes, nem depois com outros momentos e outras safras de bandas. A quantidade de grupos  talentosos era enorme, que ainda gerou uma leva de bandas menores, mas com potencial suficiente para fazer parte do movimento.


  E, apesar de concordar com Villa-Lobos e seu desencanto com o cenário roqueiro tupiniquim, se nosso cenário fosse restrito apenas ao que aconteceu na década de 80, ainda sim teria valido a pena. E muito!




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Brasília, 18 de junho de 1988

A Canção que é um Despertar







quarta-feira, 27 de novembro de 2013

SUPERMAN vs HOMEM DE AÇO - Duelo




Uma das produções mais esperadas do ano, O Homem de Aço decepcionou os admiradores da franquia. Em uma simples comparação com a produção de 1978, a película perde em praticamente todos os quesitos.





ELENCO -

Christopher Reeve não era Laurence Olivier, mas era carismático. Sabia de seu potencial dramático limitado, mas não apostava apenas em caras e bocas, coisa que o atual detentor da capa vermelha faz de maneira irritante. Henry Cavill, conhecido por seu personagem na série The Tudors (onde estava bem) parece pouco à vontade no personagem. Reeve, no entanto, o abraçou como o personagem de sua vida. E o foi.






General Zod, magnificamente interpretado na primeira versão pelo ator teatral Terence Stamp teve um arremedo de cópia com o ator canastrão Michael Shannon. Sua performance é limitada, sendo que na primeira versão, Stamp deitava e rolava, sendo até hoje lembrado pelo personagem. Imortalizou a frase "ajoelhe-se perante Zod!". Ele inclusive foi a voz de Jor-El na série Smallville.






Lois Lane, na pele da canadense Margot Kidder tinha uma dinâmica que a versão de Amy Adams não conseguiu imprimir. Kidder, por sua experiência e talento natural, deu à personagem um frescor que até hoje fica difícil de se igualar.






Diane Lane não é uma atriz ruim; ao contrário. Pode-se dizer que ela quase equipara com a interpretação com Phyllis Thaxter, que também fez o papel de Martha Kent. Ela usou muito pouca maquiagem para melhor transparecer a idade. Deu certo.







Kevin Costner, surpreendentemente, não está tão bem quanto se esperava dele. Talvez por estar acostumado a estrelar as produções, aqui ele é um coadjuvante de luxo; mesma sina do grande Glenn Ford, o Jonathan Kent original. Mas na versão de 1978, ele brilha, talvez por já estar em curva descendente naquela época, agarrou com unhas e dentes a chance de participar de uma super-produção.






Quanto a Jor-El...Russell Crowe é um ator vitorioso e de talento. Mas o pai de Superman foi simplesmente a lenda Marlon Brando. Sem mais comentários.





O editor do Planeta Diário na primeira versão foi o impagável Jackie Cooper. Ele fez do chefe de Clark e Lois uma figura hilária e ranzinza ao mesmo tempo. Laurence Fishburne parece interpretar os mesmos personagens, com os mesmo trejeitos que vem fazendo, desde que assumiu o seriado CSI e depois Hannibal. Sem empolgação alguma. 





A própria direção tem uma discrepância muito grande entre o currículo dos diretores de ambas as versões. Richard Donner realizou obras do porte de A Profecia, Superman I e II, O Feitiço de Áquila, Os Goonies, a cinessérie Máquina Mortífera, entre outros. Já Snyder "dirigiu" o esquecível Sucker Punch, 300 (uma versão fraca comparada com a original, com muito visual e pouco conteúdo) e Madrugada dos Mortos, uma refilmagem das mais fracas sobre o assunto mortos-vivos.






A PRODUÇÃO - 
Os efeitos especiais ganham de lavada nessa versão;mas lá pelas tantas a impressão que se tem é estar em um game ao invés de um filme. Isso apesar da versão original ter ganho o Oscar de melhor Efeitos Visuais, um espetáculo, para a época.

O que sobra em ação falta em sincronia no roteiro. Snyder e Chritopher Nolan (o reinventor de Batman, nas telas) parecem querer condensar as versões originais de Superman (de 1978 e 1980) em um único filme. E, talvez por isso a produção peque no quesito adaptação. A nêmesis de Kal-El sempre foi Lex Luthor. E na versão original havia um Gene Hackman em uma das suas maiores interpretações como vilão.

 Havia "liga" na película realizada por Donner. Tudo se encaixava perfeitamente. E na versão do diretor ficou melhor ainda. Tanto o primeiro quanto o segundo --que teve roteiro de Mario Puzzo, o roteirista de O Poderoso Chefão. 


P.S. - Repare que eu não mencionei a versão intermediária entre os dois citados aqui. Superman, o Retorno é melhor que a última produção. Mas também inferior ao original. Mas mesmo com Kevin Spacey como Luthor, uma direção razoável de Brian Singer (responsável pelas boas adaptações de X-Men) e um bom elenco de apoio, também parece não funcionar na telona.

Resta para a DC Comics, detentora dos direitos do personagem, esperar dias melhores para a produção seguinte envolvendo o Filho de Kripton: Batman vs Superman. E para mostrar que não está tão atrás da concorrente (Marvel) no que tange a adaptações cinematográficas. Haja visto que com o blockbuster Os Vingadores a editora conseguiu ver seus pupilos chegarem ao ápice. Bilheterias pelo mundo afora que o digam.



domingo, 24 de novembro de 2013

Sylvester Stallone, um Ator a Serviço do Sistema





Sobre a vida e obra de Stallone é possível análises sob vários prismas diferentes. O rapaz pobre que fez de tudo para ser ator; o menino que sofreu em lares adotivos enquanto os pais brigavam; a criança que tinha uma paralisia em partes do rosto, sequela devido uso indevido de instrumentos durante o parto; o jovem que buscava afirmação em um mundo confuso.

Mas qualquer que seja a avaliação sobre sua trajetória, Sly (seu apelido em Hollywood) pode ser taxado como um homem a serviço do sistema.



Sua vida peculiar já dava sinais de dificuldades à vista, devido a sua origem humilde. Em seu momento mais agudo, a falta de dinheiro o levou ao cinema erótico, último refúgio para os atores desvalidos. E foi com The Party at Kitty and Stud’s (1970), mais tarde relançado como “O Garanhão Italiano”, que Sylvester começou sua jornada cinematográfica.

Obcecado com lutas de boxe (sua mãe era promotora de luta livre feminina) teve sua primeira ideia para um roteiro, quando viu a luta de Muhammad Ali contra Chuck Wepner. Na prática, ele plagiou o evento daquela noite. Vendeu a história para os estúdios, com a condição de ser ele o protagonista e violá. Um sucesso mundial, inesperado e com surpreendentes dez indicações ao Oscar, inclusive, melhor filme, roteiro original (??) e ator. Foi eleito o melhor filme do ano pela Academia, o que era compreensível, dado o momento depressivo que o país atravessava (vinha da humilhante derrota no Vietnã); portanto tudo que enaltecesse o “sonho americano” e ajudasse a maquiar o que acontecera na guerra, melhor.



Mas olhando com mais profundidade a produção --que destoa do que realmente aconteceu, afinal, Muhammad Ali foi à lona duas vezes, mas venceu seu oponente-- Stallone denota seu racismo inveterado, impondo a supremacia branca, acima de tudo. Duvida? Bom, em Rambo 2, 3 e Rocky Balboa, a versão mais recente da franquia, qual era a cor dos oponentes de Rocky? E quais foram os resultados das lutas, mesmo?

Sly gostou de ser estrela. Até arriscou outros projetos, com menor visibilidade, mas o foco era a superprodução. Foi quando ele descobriu outra mina de ouro: Rambo, baseado nos livros First Blood, narrando o amargor de um veterano desprezado pelo seu próprio país. O ator conseguiu fazer uma película digna de elogios, com uma atuação sem exageros. A direção de Ted Kotcheff e a trilha sonora de Jerry Goldsmith são outros atrativos. Crítica a ingratidão de um país que apoia seus soldados irem às guerras impor “democracia e liberdade” (como se americano soubesse o que isso realmente significa), mas que cospe em suas caras quando retornam derrotados dos conflitos. Nesse quesito, o filme é preciso. Atinge a jugular do establishment sem rodeios. O problema foram as continuações.

       (Stallone com a então esposa, Brigitte Nielsen, Ronald e Nancy Reagan)


Sylvester achou mais um caminho rentável a ser explorado. Começou uma nova franquia, menos criativa e inteligível e mais lucrativa. Rambo 2 mostra o típico soldado americano, durão, implacável, solitário e invencível, ganhando a guerra sozinho, a mesma que um país inteiro perdeu. Mas esse delírio agradou os fãs. O maniqueísmo sequer foi percebido pelo espectador comum. Nem o uso da produção para fazer propaganda da administração Reagan, uma das mais retrógradas e conservadoras das últimas décadas nos EUA. Foi quando a Guerra Fria recrudesceu entre os americanos e os soviéticos. E era a este sistema viciado e bélico que Stallone emprestou seu nome e seus filmes. O mesmo ocorrera na segunda continuação. Rambo 3 mostra uma nação escolhida por deus, vencendo os demoníacos russos no Afeganistão. Mas ignora momentos históricos, como a criação da Al-Qaeda e o financiamento de Bin Laden pelos Estados Unidos. O público não se importava com isso. Queriam ver seu país ganhar da, então, União Soviética em mais uma produção.



A mesma ladainha já havia sido mostrada, de maneira mais tosca e declarada em Rocky 4. Sly dava um tempo em sua demonstração pública de racismo, para se tornar garoto propaganda, porta-voz de Ronald Reagan e sua presidência cheirando a radicalismo crônico. Mais uma vez, um ator vendendo seus serviços ao governo. Então a trilogia (Rambo 2, Rocky 4 e Rambo 3) norteavam o americano médio, uma espécie de Homer Simpson de carne e osso, alienado, viciado em TV, esportes e xenófobo. Aquele tipo específico de cidadão que hasteia a bandeira todos os dias, tem orgulho em cantar o hino nacional antes dos eventos esportivos, acha que “América” é apenas um país (o dele), e não um continente inteiro e defende as intromissões dos EUA em outras nações. Nesse campo, Sylvester Stallone se tornou palatável ao sistema, ajudando a manipular pessoas menos privilegiadas intelectualmente, pregando a eterna obediência civil e carimbando o conceito de que tudo oriundo do Tio Sam não podia ser questionado.




Sly é um vitorioso, sem dúvida. Mas poderia ter comprometido menos sua vida profissional se tivesse se tornado mais ator e menos político.

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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A HBO é um Canal Diferenciado




A HBO (abreviação de Home Box Office) é um canal de televisão por assinatura norte-americano, de propriedade da Time Warner. Em março de 2011, a sua programação era assistida por 28,2 milhões de assinantes nos Estados Unidos, tornando-se a segunda maior rede premium de canais na América do Norte, atrás apenas da Encore, que tem um público de 32,8 milhões.1 Além dos EUA, a HBO é transmitida para pelo menos 50 países.2

A programação da HBO consiste primariamente na exibição de filmes e séries originais, em conjunto com telefilmes, documentários, atrações esportivas, especiais musicais e comédia de stand-up.

Poucos canais ousam tanto em sua programação como o canal. E se hoje acompanhamos outras emissoras arriscarem mais ems suas respectivas grades, devem a HBo isso. Canais como Starz, AMC, Showtime, etc.

Lógico que, com a ousadia, venho o reconhecimento (recordista absoluta em indicações e prêmios) e a audiência expressiva, diga da tv aberta. Também veio a mania de cancelar ou não renovar algumas de suas produções, devido aos números da Nielsen --o Ibope de lá.

Ainda assim, é um canal incomparável, com produções dignas de gente grande. Revelou inúmeros talentos e fez com que os grandes nome do cinema despertassem interesse em participar de produções televisivas, novamente. Isso era ótimo para o ator, e melhor ainda para o canal, já que dava uma espécie de "selo ISO-9000". 

Entre filmes, minisséries e seriados, a HBO é destaque, e certeza de qualidade. 

Eis alguns títulos:





Sinopse: Tony Soprano tenta ser um bom chefe de família em duas frentes: para sua esposa, filhos e mãe viúva, e como chefão da máfia de Nova Jersey. As pressões do trabalho e família lhe causam ataques de ansiedade, por isso Tony começa a se consultar com uma terapeuta – algo bastante incomum em seu círculo social e que pode acabar por matá-lo. Então, é preciso manter segredo sobre o tratamento.







Sinopse: A série dramática fala sobre o desenvolvimento de uma das mecas da jogatina dos EUA, adaptação para TV do livro Boardwalk Empire: The Birth, High Times and Corruption of Atlantic City.
O protagonista, Nucky Johnson (Steve Buscemi), dirige um esquema de distribuição de bebidas, o que faz seu caminho cruzar com o ícone de Chicago Al Capone (Stephen Graham), entre outras figuras da política e da contravenção dos anos 1920, os tempos da Lei Seca. Paz de la Huerta, Michael Kenneth Williams, Dabney Coleman, Michael Pitt, Gretchen Moll e Kelly Macdonald também estão no elenco.



Criada por Alan Ball, roteirista vencedor do Oscar por “Beleza Americana”, “SIX FEET UNDER” — eleita a Melhor Série Drama de 2002 pelo Globo de Ouro e série vencedora de seis prêmios Emmy — mostra a vida da nada convencional família Fisher, que comanda uma funerária na Califórnia.
Apesar do falecido patriarca Nathaniel Fisher (Richard Jenkins) continuar vivendo nos corações e visões dessa família, muito mudou na casa dos Fisher. O filho mais velho Nate (Peter Krause, “Sports Night”), que acaba de se tornar pai, tenta se ajustar à sua carreira como diretor da funerária, mas enfrenta uma situação médica de vida ou morte e o fim do turbulento romance com sua emocionalmente instável namora- da Brenda (Rachel Griffiths).



Sinopse: “True Blood” é a nova série de Alan Ball, o criador e realizador de “Six Feet Under” e o escritor e produtor do filme vencedor de 5 Óscares “Beleza Americana”. Desta vez Ball irá transportar-nos para uma cidade no Lousiana, que é habitada por vampiros, graças aos japoneses que inventaram uma espécie de sangue sintético, eles não terão aquele trabalho habitual de andar atrás das vítimas e morder o pescoço para se alimentarem. Graças ao sangue sintético começam a aparecer cada vez mais vampiros que até então não se assumiam. 



You Don't Know Jack (br:Você Não conhece o Jack) é um telefilme norte-americano lançado em 24 de abril de 2010, dirigido por Barry Levinson.O telefilme trata da luta do Dr. Jack Kevorkian em defesa da eutanásia assistida por um médico. Ele coordenava pacientes que sofriam de extrema dor ou em estado terminal a cometerem suicídio, por meio de metodologia engendrada por ele.



OZ é uma série de TV que retrata a vida por detrás dos muros de uma prisão de segurança máxima chamada “Oswald State Correctional Facility”, apelidada pelos detentos de OZ, onde existe um nível quatro denominado “Emerald City” (na obra “O mágico de Oz” o mágico residia num local com esse nome). A prisão a tensão é constante e as violências são geradas por várias facções e grupo étnicos que ali se encontram todos juntos.
Lá dentro todo cuidado é pouco, pois é palco de rebelião, disputas internas e territoriais entre os detentos, causando medo e terror aos que comandam e também para os próprios detentos. 



A minissérie é um épico sobre um dos grandes fundadores dos Estados Unidos, John Adams, e narra, em sete episódios, os principais episódios de sua vida. John Adams foi o primeiro vice-presidente e o segundo presidente do país e sua reverência pela lei e compromisso pela liberdade de cada indivíduo influenciaram profundamente os valores sobre os quais os Estados Unidos foram fundados. A minissérie também explora seu casamento de 54 anos com Abigail (interpretada por Laura Linney), um relacionamento visto como um dos mais comovedores da história norte-americana. Baseada no livro homônimo de David McCullough, a produção da HBO já ganhou 13 Emmys, incluindo o prêmio de melhor minissérie, melhor ator (Paul Giamatti), melhor atriz (Laura Linney) e melhor ator coadjuvante (Tom Wilkinson)






Sinopse: Se você é daqueles que adora uma boa série policial, não pode deixar de assistir “The Wire” (A Escuta). Um drama policial instigante que mostra a realidade das ruas de Baltimore sem eufemismos, apenas a verdade nua e crua. Gangues, drogas, violência, sobrevivência, corrupção, política e bons policias tentando manter a ordem de tudo isso.
“A Escuta” durou 5 anos, de 2002 a março de 2008, e neste período só recebeu elogios da crítica americana. Segundo os críticos, “The Wire/A Escuta” foi uma das melhores séries televisivas de todos os tempos. O canal HBO, foi o produtor da série nos EUA.




Sinopse: Treme, do mesmo criador de The Wire, é uma crônica da vida de alguns dos habitantes de Nova Orleans pós-Furação Katrina, enfocando os seus esforços de reconstrução das suas vidas, lares e da cultura singular da cidade. O nome da série é uma ode ao bairro onde, crê-se, o jazz se originou.




Sinopse: Adaptada por David Benioff e Dan Weiss, a primeira temporada, com dez episódios encomendados, terá como base o livro “Game of Thrones”. Game of Thrones se passa em Westeros, uma terra reminiscente da Europa Medieval, onde as estações duram por anos ou até mesmo décadas. A história gira em torno de uma batalha entre os Sete Reinos, onde duas famílias dominantes estão lutando pelo controle do Trono de Ferro, cuja posse assegura a sobrevivência durante o inverno de 40 anos que está por vir.
A série é encabeçada por Lena Headey, Sean Bean e Mark Addy. Bean interpreta Eddard “Ned” Stark, Lorde de Winterfell, um homem conhecido pelo seu senso de honra e justiça que se torna o principal conselheiro do Rei Robert.




Sinopse: Carrie Bradshaw trabalha como colunista de um jornal onde relata histórias sobre relações interpessoais e sexuais. Carrie vive em Manhattan, Nova Iorque. Conta sempre com as suas três amigas: Samantha Jones, a típica loura fatal que trabalha como relações-públicas e está sempre atrás de um bom partido sem compromissos; Charlotte York, que trabalha numa galeria de artes, e é a romântica e sensível que busca sempre longos relacionamentos, embora nunca consiga ter um; e Miranda Hobbes, advogada, racional, e a mais prática de suas amigas, sempre sabendo o que quer da vida (ou quase isso).




Carnivàle é uma série de televisão norte-americana que se passa durante a Grande Depressão e o Dust Bowl. Ao traçar as vidas de dois grupos diferentes de pessoas, sua história abrangente mostra a batalha entre o bem e o mal e a disputa entre o livre-arbítrio e destino; o enredo mistura a teologia cristã com conhecimentos gnósticos e maçônicos, particularmente os Cavaleiros Templários. A série foi filmada em Santa Clarita e em outras localidades do sul da Califórnia.
Carnivàle foi produzida pela HBO e durou duas temporadas que foram exibidas entre 7 de setembro de 2003 e 27 de março de 2005. O programa foi criada por Daniel Knauf, que trabalhou como produtor executivo junto com Howard Klein e Ronald D. Moore. A música foi composta por Jeff Beal. Nick Stahl e Clancy Brown estrelavam a série como Ben Hawkings e Irmão Justin Crowe, respectivamente.
A crítica elogiou Carnivàle, porém questionou a abordagem e a execução da história. Seu primeiro episódio estabeleceu um novo recorde de audiência para um programa original da HBO,1 porém a série não conseguiu manter sua audiência durante a segunda temporada. Carnivàle foi cancelada após 24 episódios, cortando quatro de suas seis temporadas previstas. O programa venceu 5 Primetime Emmy Awards, recebendo outras 10 indicações.




Sinopse: “The Pacific”, é a até o momento a série televisiva mais cara da história, com um orçamento de US$ 200 milhões e com a presença de Steven Spielberg e Tom Hanks como produtores executivos.
Trata-se de uma minissérie de dez capítulos e cerca de 600 minutos de duração que reconstitui a memória pessoal de três marines americanos (R.V. Burgin, Sydney Phillips e Chuck Tatum) durante o conflito entre EUA e Japão no litoral do Pacífico em plena Segunda Guerra Mundial.




Sinopse: Quatrocentos anos depois da formação da República, Roma é a cidade mais abastada do mundo, uma metrópole cosmopolita com um milhão de habitantes, o epicentro de um imenso império. Os valores sobre os quais a República foi fundada – a partilha do poder e uma feroz competitividade entre indivíduos – impediram que um só homem pudesse tomar o poder absoluto. Mas agora, a corrupção e os excessos conseguiram corroer os mais nobres princípios. Após oito anos de guerra, os soldados Lucius Vorenus e Titus Pullo são envolvidos, contra a sua vontade, nos movimentados eventos históricos da Roma Antiga. Uma série dramática sobre o amor e a traição, escravos e os seus mestres, maridos e mulheres, ROME retrata uma era turbulenta, duarante a qual se assistiu à morte de uma República e ao nascimento de um Império.




Sinopse: Bill Henrickson (Bill Paxton) é um polígamo contemporâneo que vive no subúrbio de Salt Lake City no estado de Utah, Estados Unidos, com três esposas, sete filhos e uma avalanche de responsabilidades.
Dono de uma promissora cadeia de lojas de artigos para casa, Bill luta para manter o equilíbrio entre as necessidades financeiras e emocionais de suas esposas e ainda manter em segredo seu estilo de vida, uma vez que a poligamia foi proibida pela Igreja Mórmon há mais de um século.
Barb, Nicki e Margene (Jeanne Tripplehorn, Chloë Sevigny e Ginnifer Goodwin) vivem em casas contíguas e compartilham a vida familiar ao mesmo tempo que, convenientemente, tratam de atender suas necessidades individuais.
Tom Hanks e Gary Goetzman, através de sua produtora Playtone, encabeçam a produção executiva desta original e polêmica, mas sobretudo real, história que somente a HBO se atreve a revelar.




Sinopse: “Bored to Death” é uma produção da Dakota Picutres, com distribuição da HBO. Foi criada por Jonathan Ames, que será o produtor executivo, e estrelada por Jason Swartzmen. Também no elenco estão Ted Danson, visto recentemente em “Damages”, e Zach Galifianakis, de “Tru Calling”. Além de Kristen Wiig e Parker Posey.
A comédia gira em torno de Jonathan, um escritor de trinta e poucos, alcoólatra, que se torna um detetive particular. Apaixonado pelos romances escrito por Raymond Chandler e Dashiel Hammett, Jonathan tentará à sua maneira, mas sem grandes resultados. A premissa lembra um pouco a série “Dupla Genial” estrelada por Jeff Goldblum nos anos 80.



Um psicanalista, cinco casos, uma sessão por noite. Baseada em uma série de sucesso da TV israelense, “Em Terapia” foi exibida em 43 episódios na HBO americana, de janeiro a março deste ano. Produzida pelo ator Mark Whalberg (Planeta dos Macacos, Os Infiltrados), teve muitos de seus episódios escritos e dirigidos por Rodrigo García, filho do escritor Gabriel García Márquez e diretor do filme “Coisas que Você pode Saber Só de Olhar para Ela”, com Glenn Close e Cameron Diaz.



Sinopse: Ben Cedars, um produtor musical que vive à beira de um ataque de nervos; Kenny, um policial que vive com Bebe, uma atriz que se torna policial após fazer um laboratório de preparação de um personagem. Christine que passa por dificuldades financeiras quando seu marido Peter, um investidor do mercado imobiliário, perde dinheiro. Brian Tee é Eddie, um ex-membro de gangue; Jocko Sims, como Anthony, motorista de Ben; Luis Chavez, como Cesar, um imigrante ilegal da Guatemala; Moran Atias como Inez e Nick Tarabay como Axel, um detetive que mantém um relacionamento com outro policial. Cada um deles sofre a pressão, o estresse, as vantagens e as desvantagens de se viver em uma cidade como Los Angeles..




A série Entourage é um original da HBO criado por Doug Ellin que retrata a vida de Vincent Chase (uma estrela de cinema em ascenção) e dos seus amigos de infância do Queens (New York) enquanto eles percorrem o pouco familiar terreno de Hollywood (Califórnia).
No elenco estão os actores Adrian Grenier, Jerry Ferrara, Kevin Dillon e Jeremy Piven (Cupid), que foi indicado ao Golden Globe de melhor actor coadjuvante em comédia pela série.
Ellin, Mark Wahlberg e Stephen Levinson são os produtores executives da série, sendo a permissa da mesma baseada na experiência de Wahlberg enquanto estrela de cinema em ascenção.





“Generation Kill” segue os Fuzileiros Navais americanos do 1º Batalhão de Reconhecimento em seus primeiros 40 dias na Guerra do Iraque, como os primeiros militares americanos a invadir Bagdá. Essa minissérie de sete capítulos traz a história verdadeira de jovens fuzileiros durante a invasão americana, enquanto eles lutam contra a falta de equipamentos, a incompetência dos comandantes, sempre levando a cabo as regras de combate e uma estratégia não muito clara.


“Generation Kill” é baseado no livro premiado de Evan Wright, que atuou como jornalista acompanhando o Primeiro Batalhão de Reconhecimento e originalmente reportou a história em uma série de artigos para a Rolling Stone.





Sinopse: A idéia para Band Of Brothers surgiu após Tom Hanks e Steven Spielberg terem filmado O Resgate do Soldado Ryan (1998).
Os dois tinham projetos para novas produções sobre a Segunda Guerra Mundial e decidiram trabalhar juntos novamente em Band Of Brothers, minissérie em 10 capítulos inspirada no livro homônimo de Stephen E. Ambrose.
O resultado foi uma superprodução de US$ 120 milhões – a mais cara da história da TV.







Criada por Armando Iannucci e Simon Blackwell, responsáveis pela ótima The Tick of It, sitcom política britânica que gerou uma versão cinematográfica com o filme The Loop, a série apresenta Julia Louis Dreyfus como Selina Meyer, uma senadora que se torna Vice Presidente dos EUA. Mas, ao assumir o cargo, ela descobre que não estava nem um pouco preparada para a função. No elenco também estão Anna Chlumsky (Lights Out), Tony Hale (Arrested Development), Matt Walsh, Reid Scott (The Big C), Jennifer McCormick, Chad Tyler e Tim Simons.








Chloë Sevigny (Big Love) interpreta Mia, uma assassina de aluguel que descobre que teve um filho quando ainda era homem. Sim, Mia é uma transexual que está prestes a realizar a sua cirurgia de mudança de sexo. A mãe da criança, uma antiga namorada, faleceu deixando para ela a guarda da criança, bem como de seus outros filhos.
Co-produção da Sky Atlantic com a HBO, Hit and Miss foi criada por Paul Abbott (Shameless), com roteiro de Sean Conway.







Na trama, a visão empresarial da executiva Leona Lansing (Jane Fonda), CEO da empresa dona do canal de notícias por assinatura UBS, se chocará com os ideais dos profissionais que fazem o noticiário, a começar pelo âncora Will McCallister (Jeff Daniels). O elenco também conta com Emily Mortimer como a produtora Mackenzie MacHale e Sam Waterston como o presidente da emissora Charlie Skinner. Alison Pill (Meia-Noite em Paris), John Gallagher Jr. (Do Jeito que Ela É), Olivia Munn (Perfect Couples), Dev Patel (Quem Quer Ser Um Milionário?) e Thomas Sadoski (O Otário) completam a equipe.

e as co-produções:






Sinopse: A antiga prisão de mulheres da Cidade do México está a ponto de explodir e dois projetos de reforma estão em discussão no senado. Em meio a três tragédias, a juíza Teresa Lagos enfrenta seu destino de redentora em um novo presídio: Capadócia.
Com investimento estrondoso de US$ 100 milhões, valor estimado pelo mercado, mas não confirmado pelos produtores, o HBO lançou, em toda a América Latina, o seriado “Capadócia”. Filmada integralmente na Cidade do México em 16 mm, o que lhe confere qualidade cinematográfica.
A minissérie enfoca um tema tão espinhoso que foram necessários cinco anos de negociação com as autoridades mexicanas até se conseguir autorização para as filmagens. 



Mandrake é uma série de televisão brasileira produzida pelo canal HBO Brasil em parceria com a Conspiração Filmes, com um orçamento de 6,5 milhões de dólares, e lançada pela HBO em 30 de Outubro de 2005, às 23h00.
A série foi baseada nos livros A Grande Arte e Mandrake, a Bíblia e a Bengala, ambos de Rubem Fonseca, e é escrita por José Henrique Fonseca, Felipe Braga e Tony Belloto.
Em 2007, a HBO exibiu novos episódios, que completam a primeira temporada da série .
Em Portugal a série estreou no canal FOX Crime em Outubro de 2009 e na RTP2 a 20 de Abril de 2010.