quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

ALGUNS PROBLEMAS SOBRE A SAGA STAR WARS...







LUKY SKYWALKER É UM PERSONAGEM SEM CARISMA – Não é fácil admitir que o personagem principal dos episódios 4 ao 6 na verdade não é carismático. Muitas vezes é desinteressante, estranho, sem ‘sex-appeal’ e reclamão. Mesmo quando ele se torna “fodão”, em O RETORNO DE JEDI (que deveria ser DO Jedi), ainda assim lhe falta um algo mais. O mesmo mal que acometeu o ator Hayden Christensen, que interpreta o pai de Luke nos episódios 1 e 2. Talvez por isso faça sentido eles serem pai e filho.




A MAIORIA DOS DIÁLOGOS É HORRÍVEL – Alguns dos fãs mais antigos criticaram, e muito, os prequels (filmes feitos posteriormente, mas que são ambientados antes dos originais), mas o certo é que os diálogos da trilogia “clássica” deixam muito a desejar. O que prova que George Lucas se ateve mais aos efeitos, do que propriamente do conteúdo.


BOBA FETT É UM PERSONAGEM CARICATURAL DEMAIS – Não se sabe suas origens, suas motivações, o que pensa e como obteve seu ‘legendário status’. Não é, nem de longe, icônico. No máximo, isso se a nova trilogia conseguir  falar sobre suas origens, legalzinho.


BATALHAS COM O SABER DE LUZ SÃO, MUITAS VEZES, FORÇADAS – Talvez com coreografias melhores isso não aconteceria. Fato é que se os próprios atores teriam que fazer os duelos, deveriam estar preparados. Na trilogia dos anos 2000, estes confrontos parecem muito mais próximos de uma “realidade”, do que dos anteriores.


QUASE NÃO HÁ PERSONAGENS FEMININAS NA TRILOGIA CLÁSSICA – Ao menos há a princesa Leia, certo? Ela é durona, não leva desaforos e não espera pelos outros resolverem as coisas. Mas é pouco. E somado ao fato da personagem ser resgatada com frequência. Mas Carrie Fischer dá conta do recado, esbanjando beleza e carisma. Essa distorção acabou na nova trilogia. No episódio 7, tanto Leia quanto a personagem Rey parecem tomar conta da história.


O “EU SOU SEU PAI” É ALGO QUESTIONÁVEL – Claro que adiciona o elemento dramático ao filme, mas soa quase como uma novela mexicana, tão acostumada a revelações paternas em suas ‘tramas’. Além de pequenas contradições. Vader não tentou matar Luke na batalha de Yavin? Não conseguiu sentir quem era ele? Obi Wan falou sobre Darth de uma maneira diferente da conclusão de O IMPÉRIO CONTRA ATACA, (aqui, já com a ajuda do experiente Lawrence Kasdan no roteiro); talvez essa mudança não estivesse previamente programada. Ainda assim, foi o que mais chamou a atenção na sua estreia.


O IMPÉRIO CONTRA ATACA NÃO TEM UM FINAL APROPRIADO – Lógico que, de olho nas bilheterias polpudas, George Lucas deixou em aberto o filme, mas sem uma mínima conclusão. Sequer havia um plano exato de quando apareceria a nova etapa, nos cinemas.


HAN SOLO PARECE MENOS CARISMÁTICO E MAIS RECLAMÃO – Aqui já sem Lucas à frente, muda-se um pouco a direção do personagem na trama de o RETORNO DE JEDI. O mercenário ficou mais sensível e ciumento; o oposto daquele personagem fodástico do episódio 4. Seu carisma foi reduzido a 1%.


O RETORNO DE JEDI TEM MUITA ENROLAÇÃO -  Esquecendo-se da paixão (que os fãs da saga têm de sobra), não muito o que contar no episódio 6. Excetuando-se a cena inicial, do resgate de Solo, pouca coisa se salva na ‘trama’. Diálogos, trabalho de câmeras, roteiro...Há momentos entediantes. Especialmente na parte em que conhecemos os EWOKS. Até os fanáticos pelo filme acharam estranha e até desnecessária a inclusão dos bichinhos peludos.
A estória também não é das mais originais. Agora os heróis devem destruir OUTRA estrela da morte. Ok...
Há algumas cenas e tiradas legais, a nostalgia ajuda na perpetuação do mito (de "um dos maiores filmes de todos os tempos"), mas o certo é que, excetuando-se os poucos pontos positivos, o filme é disfuncional.



EPISÓDIOS 1, 2 e 3 – Na hora em que decidiu contar a origem de Darth Vader, George Lucas acabou incorrendo no mesmo erro de antes: esticar demais a piada. Optou por longos três filmes para mostrar o que levou o personagem para o Lado Negro da Força.  O elenco, recheado de rostos conhecidos, ajuda, mas a direção pouco inspirada de Lucas não. Encantado mais pelos avanços tecnológicos da época, do que contar uma boa estória, o famoso diretor mostrou muito mais efeitos, do que conteúdo. Promete mais do que cumpre.



O DESPERTAR DA FORÇA – Apesar de algumas coisas acontecerem rápido demais (a ‘conversão’ do stormtrooper Finn e do aparecimento da força na personagem Rey, e com uma trama até certo ponto conveniente para o desenrolar do resto da trilogia vindoura), o filme funciona.
É possível perceber que alguns erros recorrentes estão na tela, como a tal Capitã Phasma, que não foi desenvolvida propriamente, um quê de revival do episódio UMA NOVA ESPERANÇA , desperdício de um grande ator como Max von Sydow e com um final um tanto quanto decepcionante.
Ainda há necessidade de se desenvolver  melhor o novo trio (além dos dois supracitados, há o piloto Poe.

Mesmo com algumas ressalvas à saga, é inegável que STAR WARS é um marco na cultura pop, que marcou gerações . Nenhum erro ou contradição vai apagar o que representou para o cinema de ficção (gênero tão marginalizado pela Academia de Artes de Hollywood); a trilha de John Willians é fantástica e assistir Guerra nas Estrelas nos remete que Lucas é sim um bom diretor. Mais por seus filmes anteriores (LOUCURAS DE VERÃO e o excelente THX-1138);  mas isso não exclui os erros de STAR WARS, aos quais os fãs não deveriam  se opor, e sim, tirar proveito disso, para entender melhor e mais claramente a mitologia da cinessérie.

 





E, apesar do pesares, é algo que se revigorou com a continuação dirigida por J.J Abrams, perito em filmes do gênero. Por isso, os apreciadores podem relaxar, porque a Força continuará por muito tempo entre nós.






segunda-feira, 24 de agosto de 2015

SÉRIES QUE: são uma decepção










DARK MATTER -
Sinopse: Uma tripulação de seis pessoas desperta de estase em uma nave espacial abandonada nos confins do espaço. Sem memórias, eles não têm nenhuma lembrança de quem são ou como chegaram a bordo. A única pista sobre suas identidades é um compartimento de carga cheio de armas e um destino: uma colônia de mineração remota que está prestes a se tornar uma zona de guerra. Sem a menor idéia de que lado estão neste conflito, eles encaram uma decisão mortal. Será que esses amnésicos virarão as costas à história, ou será que seus passados irão alcançá-los? 

 Tanto elenco, quanto roteiro e direção não ajudam o projeto a emplacar, se tornando previsível e tedioso, muitas vezes.





 
ZOO
Sinopse: Na história, Jackson Oz (James Wolk, de Crazy Ones) é um zoologista que trabalha na África, onde percebe um estranho comportamento nos animais de diferentes espécies da região, que começam a atacar as pessoas sem qualquer provocação aparente. Em pouco tempo, os ataques se tornam mais constantes e coordenados, chegando a ocorrer em outras cidades do mundo. Encarregado de desvendar o mistério, Jackson corre contra o tempo para evitar que a humanidade seja destruída.
 Se no papel a ideia possa até parecer interessante, na prática o que vemos é uma mistura confusa, com efeitos pouco inspirados. O elenco se esforça, mas não melhora muito a série.







BLINDSPOT
Sinopse: Blindspot conta a história de um agente do FBI que, misteriosamente, se vê em meio a uma conspiração. A história começa quando uma pessoa, completamente sem memória, é encontrada nua no meio da Times Square, em Nova York, com o corpo coberto de tatuagens recentes. E uma dessas tatuagens é o nome do agente.

Com um começo bem interessante, o piloto se perde da metade para o final, com a história se apressando em seduzir o espectador com a teoria de conspiração. Não funciona. Os clichês e a má atuação do elenco contribuem pra isso.






 SENSE 8 -
Sinopse: Grupos de pessoas ao redor do mundo que estão ligadas mentalmente, e precisam achar uma maneira de sobreviver sendo caçados por aqueles que os veem como uma ameaça para a ordem mundial.
 Confuso, arrastado e com a obrigação de esticar a história por longos 12 episódios, a trama não empolga, nem diz a que veio. A Netflix acabou renovando para uma segunda temporada, o que causa espanto, já que não sobrou muito o que contar depois da 1ª.







12 MACACOS - 
Sinopse: Com roteiro de Terry Matalas (Nikita, Terra Nova, Star Trek: Enterprise) e Travis Fickett (Nikita, Terra Nova), a história é situada em um mundo pós-apocalíptico. A humanidade é forçada a viver nos subterrâneos depois que um vírus mortal é liberado. James Cole (Aaron Stanford, de Nikita), um condenado, é enviado ao passado com o objetivo de reunir informações sobre o vírus para que os cientistas possam erradicá-lo.

 Esqueça o filme dos anos 90, com Bruce Willis e Brad Pitt (indicado ao Oscar por sua performance); essa adaptação é ruim em todos os aspectos possíveis (elenco, direção, roteiro, produção). Ainda assim, garantiu uma nova temporada. Boa sorte aos que tiverem coragem.






TRUE DETECTIVE (2ª TEMPORADA) - 
A história agora se passa em Los Angeles e arredores, em especial no distrito de Vinci, e o foco agora está em quatro personagens, sendo três deles policiais interpretados por Colin Farrell (Ray Velcoro, um detetive amargurado, corrupto e com um passado sombrio), Rachel McAdams (Ani Bezzerides, uma detetive do condado de Ventura viciada em jogos de azar) e Taylor Kitsch (Paul Woodrugh, um patrulheiro rodoviário do Estado da Califórnia), além de Vince Vaughn, (Frank Seymon, um empreendedor do ramo imobiliário que está para desenvolver um grande projeto no estado utilizando de meios escusos e correndo o risco de perder todo o seu investimento).

 A 1ª temporada é fantástica. Um clima soturno, atuações impecáveis e com roteiro primoroso. Difícil saber o que aconteceu desta feita. O elenco estelar não ajuda; a história não empolga; a trilha menos. A direção ainda se esforça em tirar 'leite de pedra', mas não consegue salvar a série. A audiência comprovou o fiasco e desabou após os 3 primeiros episódios.





LUCIFER - 
Sinopse: Entediado e infeliz como o Senhor do inferno, Lúcifer abdica de seu trono e abandona seu reinado para viver na atordoada Los Angeles. Lá, ele dá início a outro empreendimento: ele abre um Piano-Bar chamado Lux. 

Com essa sinopse nem é preciso comentar ...






IMPASTOR
Sinopse: Buddy Dobbs (Michael Rosenbaum) é um apostador que gosta de fumar maconha e se meteu em problemas quando pegou dinheiro emprestado com um agiota e, para fugir, rouba a identidade de um homem e acaba se passando por um pastor gay em uma pequena cidade nos Estados Unidos. Apesar do ímpeto de fugir com o dinheiro do pastor, Buddy tem um ataque de consciência quando percebe que as pessoas dali realmente gostam dele – e ele começa a gostar delas também.
 Afastado da TV desde o fim de SMALLVILLE ( onde fazia um fantástico Lex Luthor), Michael Rosebaum volta nessa comédia descompromissada, mas recheada de clichês (a começar pela sinopse). Mas nada que seja catastrófico, ainda mais se constatarmos que é exibida em um canal menor nos EUA, portanto com expectativas menores das grades redes de TV.







THE WHISPERS - 
Sinopse: Uma força invisível está fazendo as crianças atuarem em favor de sua causa. Quando centenas de crianças em Washington D.C. começam a falar sobre o amigo imaginário Drill, o que os pais não sabem é que Drill não é tão imaginário assim, e capaz de induzir as crianças a brincarem com um jogo perigoso, e com consequências bastante reais.
Lily Rabe (de “American Horror Story”) é a protagonista, com Barry Sloane (o Aiden de “Revenge”) e Milo Ventimiglia (o Peter de “Heroes”) também no elenco.
 Steven Spilberg é obcecado por alienígenas e atores mirins. Aqui, como produtor, ele investe nas duas vertentes. O seriado não consegue empolgar, com desperdício de bons atores e de uma boa perspectiva.






WAYWARD PINES - 
Sinopse: Baseado no livro Pines, de Blake Crouch, a trama de Wayward Pines acompanha Ethan Burke (Matt Dillon), um agente do Serviço Secreto que viaja para Wayward Pines, Idaho, em busca de dois agentes desaparecidos e descobre um complexo mistério envolvendo a região. Quando ele acorda no hospital de Wayward Pines, a enfermeira Pam (Melissa Leo) é quem cuida dele. No entanto, parece que Pam está mais interessada em machucá-lo do que em ajudá-lo. Ela e o agente acabam se tornando inimigos mortais e Ethan descobre que seu papel na cidade vai muito além do que se imaginava.


 Talvez a maior decepção da temporada. Por estar cercado de mistério durante sua produção e ter à frente do projeto M. Night Shyamalan (O SEXTO SENTIDO e CORPO FECHADO), esperava-se muito. Mas o que se viu foi uma história que não vingou, apesar de um começo que cativava. Um excelente elenco (menos o Matt Dillon) desperdiçado em uma trama que mistura nada com coisa nenhuma. O final, patético, já evidenciava a decisão da Fox que era a de não renovar para uma segunda temporada. Sabiamente diga-se.






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sexta-feira, 24 de julho de 2015

Minha homenagem a Joni Mitchell. Enquanto ela ainda vive...



por Régis Tadeu

link original AQUI.



David Crosby dizia que ela era tão humilde quanto o ditador italiano Benito Mussolini. Bob Dylan disse certa vez que ela é dos “homens mais durões” que ele já viu. Não duvide destes dois: Joni Mitchell é uma mulher muito diferenciada desde a época em que era uma bela e carismática hippie dos anos 70 e que se tornou famosíssima como uma das maiores cantoras de todos os tempos, levando a beleza de suas canções muito além dos muros tradicionalistas da folk music americana.

Sua origem canadense nunca foi um empecilho para que ela exercitasse a energia vulcânica que circulava em suas veias e artérias. Obstinada, ela jamais se rendeu ao machismo reinante no show business. Para ela, deveria haver uma igualdade e jamais uma dominância. Dona de seu destino artístico, jamais abaixou a cabeça para ninguém. Suas canções nunca se furtaram em combater as ideias pré-concebidas de como uma artista como ela deveria se portar ou como deveria ser seu direcionamento artístico.

Teve que brigar muito com os produtores de seus álbuns para conseguir gravar o que queria. Teve que brigar com os executivos de suas gravadoras para lançar os álbuns do jeito que sempre quis. Teve que lutar muito contra a tirania reinante no show business para soltar canções e álbuns correndo riscos e se reinventando constantemente. Suas opiniões sempre representaram uma fortaleza de pedra muito alta para qualquer zé mané sequer tentar escalá-la. Teve peito de brecar uma cinebiografia a respeito de sua vida que seria estrelada pela Taylor Swift, foi a única artista a dizer que Bob Dylan sempre foi um babaca enganador e deixou muito claro à direção do Hammer Museum de Los Angeles que sabia que a homenagem que pretendiam fazer a ela – incluindo a exposição de seus inúmeros quadros – serviria apenas para trazer grana de ricaços para a instituição. Sua moral em termos de acidez de ideias e a postura típica de “fodam-se todos vocês” a levou a ser contratada a peso de ouro pela Saint Laurent para ser uma das figures icônicas de uma campanha recente da marca, ao lado de Marianne Faithfull, Kim Gordon e Marilyn Manson.

Sempre negando o caráter confessional de suas canções, Mitchell nunca admitiu que os personagens de suas canções eram pessoas com as quais encontrava em seu cotidiano. Teve a mesma postura em relação a momentos soturnos de sua vida, como quando ficou grávida de um colega de faculdade e resolveu ter a criança às escondidas, sem que os pais soubessem, dando o bebê para adoção dias depois do parto. A história veio à tona contra a vontade de Mitchell nos anos 90 e ela chegou a reencontrar a filha em 1997.

Não tenho a menor dúvida de que sua soberba discografia e sua postura altiva e ao mesmo tempo serena serão legados inquestionáveis quando nos lembrarmos dela. Joni Mitchell é daquelas artistas das quais você tem que ter todos os discos, sem exceções. Se não quiser ou não tiver “açucar no armário”, pode experimentar o ótimo box Love Has Many Faces: a Quartet, a Ballet, Waiting to be Danced, que reúne em quatro CDs mais de cinquenta de suas melhores canções, todas remasterizadas.

Ela nunca foi uma “vendedora de milhões de discos”, como esse monte de gente sem talento que vem frequentando as “paradas de sucessos” da Billboard ou do reino de Satã. Cada um de seus álbuns é o reflexo artístico de uma cantora/compositora sensível, que exala em suas letras de enorme cunho poético tanto a suavidade da alma como a raiva contra um mundo real cada vez mais embrutecido. Ela tem a fama perfeita: respeitosa, icônica e madura. Sua música nunca será engolida por tempos cada vez mais descartáveis e sim será preservada pela memória cultural deste planeta.

Ela já está doente há quase uma década, mas sua saúde degringolou muito nos últimos meses. Fontes próximas à família dizem que ela não consegue mais levantar da cama e nem falar, em um estado próximo do vegetativo. Triste, muito triste. Torço para que se recupere, mas os próprios médicos dizem que isso é impossível.


Portanto, deixo aqui a minha homenagem a ela na forma de um texto e de alguns vídeos – um deles ao lado de uma superbanda, formada pelo baixista Jaco Pastorius, pelo saxofonista Michael Brecker e pelo baterista Don Alias - que certamente vão mexer com você caso a música dela nunca tenha chegado ao seu cérebro e coração. Aposto que a sensação depois disto é a de que Mitchell parece ter decidido abandonar um mundo onde o talento não vale nada…














quinta-feira, 30 de abril de 2015

ELVIS ERA O CARA




Elvis Presley era um cara único e sua importância para o rock and roll transcende o lugar-comum. Talvez não possamos realmente considerá-lo como o “Rei do Rock”, até porque se isso aconteceu, se deveu mais pelas circunstâncias do mundo que se vivia naqueles conturbados anos 50, do que por mérito próprio. Leia mais AQUI.






Mas seu talento, sua música (ao menos até o começo dos anos 60, quando começou a entrar em declínio) e seu papel deram a ele a relevância de um 'divisor de águas' no rock.

Podemos acompanhar aqui alguns de seus momentos inusitados, durante sua carreira:




ELVIS CANTANDO BLUES -








ELVIS À CAPELA - 










ELVIS RINDO A BEÇA -











ELVIS EMOCIONADO -










ELVIS E O 1º ACÚSTICO DA TV - 











ELVIS ROMÂNTICO -










ELVIS COM ROUPA ESQUISITA - 












ELVIS, THE PELVIS -












ELVIS NO CINEMA -











ELVIS EM DUETO -











ELVIS, COMPOSITOR - 













terça-feira, 21 de abril de 2015

O QUERIDINHO DE HOLLYWOOD





J.J. Abrams é o cara do momento em Hollywood. Difícil é entender o porquê exatamente.


Sua carreira começou como co-roteirista em filmes como MILIONÁRIO NUM INSTANTE e os melodramáticos UMA SEGUNDA CHANCE e FOREVER YOUNG (com Mel Gibson). E mais tarde roteirizou a “bomba” ARMAGEDDON. Nada que o credencie a ser um gênio.





Mas foi na TV que Abrams se notabilizou. Começou com Felicity.
Felicity Porter (Keri Russell), uma adolescente que acaba de se formar no colégio resolve ir para a Universidade de New York, após descobrir que Ben Covington (Scott Speedman), seu grande amor, irá estudar lá. Essa decisão irrita seus pais, que não concordam com a idéia de ter sua filha morando sozinha numa cidade grande, mas mesmo assim, Felicity parte para New York na tentativa de ficar com Ben.


E com essa história pouco inovadora, ele conseguiu emplacar 4 temporadas. Mas foi suficiente para, mais tarde, lançar seu projeto mais ambicioso: ALIAS.


Na série, Jennifer Garner interpreta Sydney Bristow, que é recrutada para trabalhar na organização SD-6, que se apresenta como um braço secreto da CIA. Mais tarde, Sydney descobre que a SD-6 é uma organização criminosa e se torna uma agente dupla da CIA infiltrada na SD-6 com o objetivo de destruí-la.


ALIAS foi seu primeiro trabalho elogiado pela crítica. O que o levou a ser convidado para participar de um projeto ainda em desenvolvimento que se tornaria grandioso: LOST.


Finalmente, o reconhecimento internacional. A série ganhava o mundo e colecionava prêmios, entre eles, melhor série dramática em 2005 (Emmy) e 2006 (Globo de Ouro). Era a consagração definitiva.


Paralelamente ao mito que se criava (“J.J. Abrams é um gênio”), ele se aventurava no cinema, dessa vez em voo solo. Missão Impossível 3 tinha sua direção e participação no roteiro. Claramente a produção perdia fôlego se comparada às duas edições anteriores.


Cloverfiled, um foundfootage pretensioso, que leva do nada ao lugar nenhum, tinha sua produção.


Nesse interím, ele voltava carga para a Televisão com a produção de dois seriados: WHAT ABOUT BRIAN e SEIS GRAUS DE SEPARAÇÃO. A primeira, uma cópia mal feita de Friends durou duas temporadas; a segunda série, um pouco mais interessante, apenas uma. Isso não era um bom sinal. E ficaria pior.


A série Anatomy of Hope não emplacou e UNDERCOVERS e ALCATRAZ foram canceladas devido a baixíssima audiência. Ainda assim, J.J insistia em seu veículo favorito com novas “ideias”, como REVOLUTION, a série insossa que foi cancelada ainda na segunda temporada sem a conclusão devida –que só viria depois apenas em quadrinhos.


ALMOST HUMAN e BELIEVE, dois projetos dos mais fracos da TV nos últimos anos (Almost Human plagia descaradamente ROBOCOP, e Believe é uma versão infantiloide de X-MEN) não duraram mais que uma temporada.


Talvez o único seriado a emplacar, mesmo muitas vezes calcando suas teorias em ARQUIVO X, foi FRINGE. Sua mitologia agradou. Apesar de ameaçada de cancelamento por duas vezes, aguentou até a 5ª.


Talvez por estes constantes fracassos na TV, que Abrams tem se voltado mais e mais para a telona.


O assassinato de Star Trek que ele realizou deu retorno financeiro, tirando o foco futurista e filosófico da série clássica dos anos 60, levando para algo como uma Máquina Mortífera do século XXIII. Conseguiu realizar até uma continuação, sem a mínima criatividade, tal qual o primeiro.


Sua alcunha de ser uma versão moderna de Steven Spielberg faz sentido se assistirmos SUPER 8. J.J. dirigiu, roteirizou e produziu, ao lado de Spielberg, essa versão de Contatos Imediatos com E.T. ; o resultado não poderia ser mais decepcionante.


Geek assumido, Abrams vai agora, atrás de um dos últimos bastiões consagrados da cultura pop: Star Wars. A desconstrução da saga começa em dezembro de 2015. A coisa anda tão boa, que George Lucas, criador da cinessérie, após vender os direitos da franquia à Disney, se recusou a sequer assistir o trailer do EPISÓDIO 7. Talvez por saber bem o que o espera.


J.J. Abrams é um bom profissional da área de dramaturgia, isso é fato. Mas superestimado por seus colegas de profissão.


Seus projetos, via de regra, são recheados de clichês e mais clichês. Soma-se a isso, o final estapafúrdio de LOST e podemos compreender o porquê de haver contestação (não publicamente) a seu trabalho na telinha.


Na acirrada indústria cinematográfica dos EUA há artistas que, estranhamente, fazem fila para trabalhar com J.J. Talvez, ainda, mais pelo sucesso de seus dois genuínos produtos criativos, do que pelo conjunto da obra. LOST e ALIAS marcaram a TV norte-americana e, conseguinte, pavimentaram seu sucesso internacional. Mas verdadeiramente foi só. No máximo podemos contabilizar FRINGE a isso e nada mais. Sempre com as devidas ressalvas, pois Abrams inicia um projeto, ou coloca seu nome nos créditos para vender mais fácil (como é o caso de Almost Human) e depois parte para outras coisas. De todas as suas produções, apenas FELICITY e ALIAS tiveram atenção especial dele.


Não fosse Hollywood dominada pelo capital sionista, Abrams, que é judeu, não teria nem metade do sucesso e renome que tem agora, ainda mais com os vários fracassos na TV, que fariam qualquer um sucumbir ante o mercado competitivo do showbusiness.






segunda-feira, 13 de abril de 2015

SÉRIES QUE: valem uma 2ª temporada




Há séries que de cara a gente percebe que merece uma nova chance. Portanto, uma continuação. E essa continuação, ou uma nova temporada, é a prova de que a série é um sucesso. Desde Better Call Saul até O Demolidor o espectador acompanhou séries, recentemente, que fazem valer uma nova empreitada. No caso de LillyHammer, já é realidade. E as outras estão a caminho. Eis algumas das quais valem um 'bis':




Better Call Saul - A série se passa seis anos antes de Saul Goodman conhecer Walter White. Quando conhecermos o homem que se tornará Saul Goodman, estaremos conhecendo Jimmy McGill, um advogado em busca de seu destino, e, mais imediatamente, se virando para pagar suas despesas. Trabalhando ao lado, e, muitas vezes, contra Jimmy, temos “Fixer”, interpretado por Mike Ehrmantraut. Um personagem amado que foi introduzido em ‘Breaking Bad’. A série irá acompanhar a transformação de Jimmy em Saul Goodman, o homem que vai de “criminoso” a “advogado criminal.” O tom da série é dramático, tecido com humor negro.



Daredevil - a nova série da Marvel segue a história de Matt Murdock, vítima de um acidente que o deixou cego quando adolescente, mas também incutiu nele superpoderes sensoriais. Matt se forma em direito e abre seu escritório de advocacia na perigosa Hell’s Kitchen, onde luta por justiça: de dia como advogado, de noite como o Demolidor, o guardião das ruas de Nova York.



Lillyhammer - Lá nos idos de 2012, a Netflix lançou em seu catálogo sua primeira série original: Lilyhammer. Resultante de uma parceira do serviço de streaming online com o canal NRK1 da Noruega, em oito episódios, a série conta história de Frank Tagliano (interpretado por Steven Van Zandt, de The Sopranos), que, após sofrer uma tentativa de assassinato, testemunha contra um chefão da máfia nova-iorquina e é colocado pelo FBI em um programa de proteção à testemunha e decide recomeçar sua vida na cidade norueguesa de Lillehammer, com a nova identidade Giovanni Henriksen. Logo, Tagliano não consegue se adequar às burocracias e à vida pacata da cidade e começa a estabelecer seu próprio ninho mafioso.




Bloodline - explora os fantasmas sob a superfície de uma família média americana. Os Rayburns trabalharam muito para conquistar seu lugar na sociedade da cidade onde moram. Quando a ovelha negra chega para comemorar os 45 anos do hotel da família e ameaça revelar certos segredos, seus irmãos são levados ao limite da lealdade. explora os fantasmas sob a superfície de uma família média americana. Os Rayburns trabalharam muito para conquistar seu lugar na sociedade da cidade onde moram. Quando a ovelha negra chega para comemorar os 45 anos do hotel da família e ameaça revelar certos segredos, seus irmãos são levados ao limite da lealdade.



Halt and catch fire - Ambientada no começo dos anos 1980, Halt and Catch Fire acompanhará o boom do mercado de computadores pessoais através dos olhos de um visionário, um engenheiro e um prodígio cujas inovações confrontam diretamente os gigantes corporativos da época. Suas relações pessoais e profissionais serão testada pela ganancia e ego da região texana dos EUA.



Fortitude - Uma morte misteriosa na cidade mais segura do mundo onde nunca houve um crime, até então. Eis que surge Fortitude , a nova série da Sky Atlantic que estreou dia 29 de janeiro de 2015 e trouxe um grupo de pessoas na congelante cidade “Fortitude”, rodeada de beleza selvagem da paisagem do Ártico.
Fortitude  é um thriller de 12 horas, centrado em uma misteriosa morte no Círculo Ártico, onde afeta toda sua população que até então era unida devido ao horror do crime para aqueles cidadãos e que ameaça o futuro da cidade.
Seu elenco é composto por grandes nomes como Stanley Tucci, Michael Gambon, Christopher Eccleston, Sofie Grabol, Richard Dormer, Jessica Raine, Luke Treadaway, Nicholas Pinnock e Johnny Harris. A série é criada por Simon Donald, sendo de exclusividade da Sky Atlantic.



How to get away with murder - é mais uma série de Shonda Rhimes (Grey’s Anatomy, Scandal) para a rede ABC dos EUA.
Trata-se de um thriller jurídico que acompanha a vida de Annalise Keating (Viola Davis), uma professora de direito que ministra o curso “como sair impune de um homicídio” (em tradução livre). Brilhante, apaixonada por sua profissão e pelas leis, carismática, implacável e manipuladora, Annalise esconde do marido Tom, um professor de psicologia, que mantém um caso extraconjugal.
Annalise vê sua vida sofrer uma reviravolta quando ela e seus alunos se envolvem em uma trama de assassinato. Os estudantes serão interpretados por Aja Naomi King, Alfred Enoch (da franquia Harry Potter), Jack Falahee, Matt McGorry (Orange Is The New Black), e Karla Kouza.
No elenco também estão Charlie Weber (90210) como Gregory Slewet, e Liza Weil (Scandal), como dois dos sócios de Annalise no escritório de advocacia; Katie Findlay (The Carrie Diaries), como a vizinha de Wes; e Billy Brown (Hostages), como um detetive da polícia que mantém um relacionamento com Annalise.



Marvel’s Agent carter - conta a história Peggy Carter (Hayley Atwell). O ano é 1946, e Peggy se encontra marginalizada quando os homens retornam ao lar após a Guerra. Trabalhando para a RCE (Reserva Científica Estratégica), Peggy precisa balancear o trabalho administrativo e missões secretas para Howard Stark, ao mesmo tempo em que leva uma vida solteira após perder o seu amor, Steve Rogers.




Banished - Escrita por Jimmy McGovern e Shaun Duggan, ambos de Accused, a história é situada em meados de 1787, período em que a Grã-Bretanha decidiu criar uma colônia penal para onde foram banidos ladrões, prostitutas, salteadores e órfãos. Eles foram enviados para a costa da Austrália, um lugar quente, deserto, hostil e pouco explorado.
Acompanhados de soldados, oficiais, um vigário e um médico, os banidos conseguiram sobreviver superando a fome, a seca, as tentativas de fuga e flagelações, transformando o local em uma colônia próspera, hoje conhecida como Sydney, a cidade mais populosa da Austrália.



Silicon Valley - gira em torno da história de seis jovens programadores que moram juntos. Os seis sonham fundar uma startup bem sucedida e ficar bilionários. Querem revolucionar o mundo com um novo algoritmo de compressão de dados (como se isso fosse possível). Richard, o criador do algoritmo, trabalha em uma empresa fictícia chamada Hooli. Sua enorme sede é pintada em cores fortes. Nela, os empregados têm acesso a todas as guloseimas imagináveis. A referência ao Google é clara. Conforme a história evolui, os jovens inventores acabam perdidos em uma disputa entre dois poderosos investidores. Personagens reais do Vale do Silício, como Eric Schmidt, o chairman do Google, fazem rápidas aparições









quinta-feira, 9 de abril de 2015

BANDAS NACIONAIS DOS ANOS 60 e 70 QUE MARCARAM ÉPOCA - parte 1




Muito se falava da Jovem Guarda nos anos 60, que era a referência do rock nacional naquela época. Mas naquele período, e na década seguinte, o cenário brasileiro começou a efervescer. Se a geração que se influenciou por Beatles e Stones dava as caras no começo, bandas como Pink Floyd, Emerson Lake and Palmer, Yes mostravam aos jovens uma nova vertente de música.



Eis alguns nomes que marcaram aquele período e que acabou revelando grandes nomes da música nacional:


O Terço - é uma banda brasileira formada no Rio de Janeiro em 1968 por Jorge Amiden (guitarra), Sérgio Hinds (baixo) e Vinícius Cantuária (bateria). A banda começou tocando rock clássico, mas logo tendeu ao rock progressivo e ao rock rural e MPB caracterizando o som e a diversidade musical da banda.






A Bolha - A Bolha foi uma banda de rock brasileira formada em 1965 no Rio de Janeiro, com o nome The Bubbles. Participou ativamente do circuito de bailes, programas de rádio e de tv que existia na capital carioca naquela época. No início tocavam apenas covers ou versões de canções e bandas de sucesso da Europa e dos Estados Unidos, mas, no início dos anos 70, passaram a compor canções próprias1 e chegaram a gravar dois álbuns, em 1973 e 1977. Encerraram as atividades em 1978, mas voltaram a ativa em 2004, chegando a gravar um novo álbum, para então pararem novamente.
Tocaram como banda de apoio para Gal Costa, Leno, Márcio Greyck, Raul Seixas e Erasmo Carlos.







Módulo 1000 -foi um grupo de progressivo carioca, formado em 1969, que teve breve duração. O quarteto seguia uma linha pesada com nítidas influências de Black Sabbath e toques de psicodélicos a la Pink Floyd. O Módulo 1000 teve em seu currículo a participação no V Festival Internacional da Canção e o lançamento de um único álbum em 1972, que hoje é um valioso item para os negociantes de LPs raros. Na década de 1990, um colecionador de discos do Rio de Janeiro comprou os direitos do Módulo 1000 junto a Top Tape e transformou o LP em CD com um número limitado de cópias. O CD saiu pela Zaher Zein/Projeto Luz Eterna. Na Europa o disco - Não Fale Com Paredes - tornou-se um clássico.








Os Lobos -Grupo de rock formado por Dalto e Cristina (voz), Ronaldo (guitarra), Cássio (guitarra), Fábio (teclados), Francisco (baixo) e Cláudio (bateria) na cidade de Niterói (RJ) no início da década de 1970. Fazia um rock psicodélico nos moldes dos Mutantes, chegando a lançar alguns discos pelo selo Top Tape. Posteriormente Dalto segui carreira solo, conseguindo emplacar alguns hits como "Flashback" e "Muito estranho".






Liverpool - quinteto gaúcho oriundo do bairro operário do IAPI, na Zona Norte de Porto Alegre, que atende pelo nome de Liverpool - um dos tripés da origem do rock gaúcho, ao lado dos Brasas e dos Cleans.

Misturando influências do rock clássico inglês/americano e da tropicália, Mimi Lessa (guitarra), Fughetti Luz (cantor), Marcos Lessa (guitarra-base), Edinho Espíndola (bateria) e Pekos (baixo) produziram uma obra que aproximou-se da genialidade dos Mutantes. O LP "Por Favor Sucesso" resultou da classificação do grupo na fase regional no II Festival Universitário da Música Popular, em que o grupo defendeu a música que deu nome ao álbum, de autoria de Carlinhos Hartlieb.








The Beatniks -Passando por diversas formações, o conjunto Beatniks nasceu Analphabeatles e mudou de nome por existir mais bandas homônimas, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.
Nos idos de 1965, injetaram beatlemania nos programas 'Jovem
Guarda', apresentado por Roberto Carlos na TV Record, e 'O Bom', comandado por Eduardo Araújo, e na TV Excelsior (SP), Canal 9. A banda Betniks, quando não acompanhava a cantora Silvinha, também tocava nas domingueiras paulistas e nos famosos shows promovidos pela Rhodia/Fenit.
Depois do beat europeu flertaram com a "cultura" da pisicodelia, que imperava simultânea por todo o mundo em 68. Gravaram uma das mais lindas versões de Glória, de Van Morrisson, num chapante compacto duplo pela etiqueta Mocambo, da gravadora pernambucana Rosemblit.
Uma aparição em 1975 foi documentada, mas em 1984 com outra formação, o grupo voltou a cena e fez uma série de shows; desaparecendo depois, como desapareceram os disquinhos, raridades valiosas recuperadas graças a colecionadores aficionados, como o pessoal da Misty Lane, uma gravadora bacana de Roma, Italia (mistylane@iol.it); que editou só no formato de vinil - Mini Long Play de 10 polegadas - todos os registros do grupo.
Com Bogô, guitarra, vocal e cabeça pensante da banda; Márcio, guitarra e vocal; Nenê, baixo, depois Incríveis; e Nino gravaram ‘Cansado de Esperar’ e ‘Este Lugar Vazio’, compacto originalmente lançado em 66, pela CBS. E, depois pela Mocambo, em 68, ‘Era um Rapaz que Como Eu Amava Os Beatles e Os Rolling Stones’ e ‘Outside Chance’, uma versão dos Turtles.

Também passaram pela banda Mário Lúcio, no baixo, e Pandinha na bateria. Com a formação: Márcio e Tuca, guitarras e vocais; Cláudio, baixo e Norival na bateria gravaram o famoso single duplo, também pela Mocambo em 68, com ‘Glória’, ‘Fire’ , ‘Eu Te Encontro’ e ‘Alligator Hat’.







Vimana - foi uma banda brasileira de rock progressivo da década de 1970 que passou por quatro fases distintas. Contou com Ritchie (vocal e flauta), Lulu Santos (vocal e guitarra), Luiz Paulo Simas (teclados), Lobão (bateria), e Fernando Gama (baixo). No final dos anos 1970, o Vímana chegou a ensaiar com o tecladista suíço Patrick Moraz (ex-Yes). A expulsão de Lulu Santos da banda por Moraz acabou por desfazer o grupo.








A Chave - foi o grupo precursor do rock paranaense, e atuou de 1969 a maio de 1979, quando foi dissolvido. Ao longo de sua carreira, tornou-se a mais importante banda de rock de Curitiba e continua cultuada até hoje. A Chave abriu na década de 70 todas as portas e mostrou o caminho das pedras para as centenas de bandas que surgiram na cidade após a sua dissolução. Quando a banda acabou, apesar de ter mais de 100 músicas próprias - uma boa parte tendo como letrista o conhecido poeta Paulo Leminski - não deixou nenhum registro em LP, tendo apenas lançado pelo selo GTA Gravações Tupi Associadas um raro compacto simples (1977), contendo as músicas Buraco No Coração e Me Provoque Pra Ver, ambas em parceria com o Lemisnki. Tocou ao lado de Secos e Molhados, Rita Lee & Tutti Frutti, Mutantes, O Terço, Made In Brazil, Casa das Máquinas, Joelho de Porco, Som Nosso De Cada Dia, Bixo da Seda e chegou até abrir um show do Bill Haley And His Comets, no Guairão (1975). 






Os Novos Baianos - foi um conjunto musical brasileiro, nascido na Bahia, ativo entre os anos de 1969 e 1979. Eles marcaram a música popular brasileira e até o rock brasileiro dos anos 70, utilizando-se de vários ritmos musicais brasileiros que vão de bossa nova, frevo, baião, choro, afoxé ao rock n' roll. O grupo lançou oito trabalhos antológicos para MPB. Influenciados pela contracultura e pela emergente Tropicália. Contava com Moraes Moreira (compositor, vocal e violão), Baby Consuelo (vocal), Pepeu Gomes (Guitarra), Paulinho Boca de Cantor (vocal), Dadi (baixo) e Luiz Galvão (letras) entre outros. O segundo disco do grupo, Acabou Chorare, que mescla guitarra elétrica, baixo e bateria com cavaquinho, chocalho, pandeiro e agogô, foi eleito pela revista Rolling Stone como o melhor disco da história da música brasileira em outubro de 2007.







Som Imaginário - foi uma banda brasileira de rock progressivo formada no princípio da década de 1970. Criada primeiramente para acompanhar o cantor Milton Nascimento no show "Milton Nascimento, ah, e o Som Imaginário".
Contou com a participação do músico Wagner Tiso antes de sua bem-sucedida carreira solo. O Frederyko (ou Fredera), que também é pintor, escultor e jornalista, era o guitarrista solo desta banda, um dos maiores guitarristas brasileiros e que hoje reside na cidade de Alfenas no sul de Minas Gerais. 
O grupo passou por várias mudanças de formação e lançou no total três discos. Matança do Porco, provavelmente o mais progressivo, contou com os vocais de Milton Nascimento. Além deste artista, o Som Imaginário acompanhou em gravações MPB-4, Taiguara, Marcos Valle, Gal Costa, Odair José, Carlinhos Vergueiro, Sueli Costa e Simone, dentre outros.






Os Mutantes - são uma banda brasileira de rock psicodélico e (rock progressivo entre 1973 e 1976) formada durante o Tropicalismo no ano de 1966, em São Paulo, por Arnaldo Baptista (baixo, teclado, vocais), Rita Lee (vocais) e Sérgio Dias (guitarra, baixo, vocais).

Também participaram do grupo Liminha (baixista) e Dinho Leme (bateria).

A banda é considerada um dos principais grupos do rock brasileiro. Além do inovador uso de feedback, distorção e truques de estúdio de todos os tipos, os Mutantes foram os pioneiros na mescla do rock and roll com elementos musicais e temáticos brasileiros. Outra característica do grupo era a irreverência. Se antes dos Mutantes, o gênero no Brasil era basicamente imitativo, a partir do pioneirismo de Arnaldo, Sérgio e Rita, abriu-se o caminho do hibridismo.

Os Mutantes iniciou suas atividades em 1966, como um trio, quando se apresentaram em um programa da TV Record, até terminar em 1978 com apenas Sérgio Dias como integrante original. Ao longo destes doze anos, foram gravados nove álbuns – sendo que dois deles, O A e o Z e Tecnicolor, foram lançados apenas na década de 1990. Foi nessa década que foi reconhecida no cenário do rock nacional e internacional a importância dos Mutantes como um dos grupos mais criativos, dinâmicos, radicais e talentosos da era psicodélica e da história da música brasileira e mundial.